SuperTube. Mais do mesmo na web 2.0?

No ar há um mês um site de comércio eletrônico que mistura dois formatos consagrados pela chamada web 2.0 - o termo que, segundo alguns, define a fase atual da internet, marcada pelo conteúdo feito e exibido pelo próprio usuário. Batizado de SuperTube, o site é um cruzamento do YouTube, o portal de vídeos do Google, com o Mercado Livre, a página de classificados on-line na qual o consumidor pode vender e comprar diretamente de outro consumidor. O resultado dessa combinação é uma vitrine na qual o usuário pode exibir vídeos nos quais tenta vender seu próprio peixe.

O artigo completo pode ser visto no Valor on line.

Sinceramente, não sei o que me chamou a atenção no artigo. Parece que todo mundo quer casar comunidades com videos e isso vir a ser a "solução dos meus(seus) problemas".

Chuparam a idéia original do YouTube com a tradicional do Mercado livre como se tivessem reinventando a roda.

Dei uma olhada no ST e me pareceu bem intuitivo e de design impecavelmente limpo, tudo dentro das melhores regras da usabilidade. Entretanto, a navegação em vídeos é lenta, o que pode descontinuar a intenção de compra daquele usuário que tá a fim de comprar e não tem tempo para esperar solenemente por uma imagem que não vem. Nesse aspecto prefiro o mercado livre.
Uma coisa pode suegir do ST, humor. Imagino que teremos muitas produções toscas intencionais ou não.

É esperar para ver se farão uma comunicação planejada para atração de tráfego ou se esperarão um crescimento por osmose, coisa que acontece com tudo o que é "beta" na web 2.0. E tudo agora é beta. Depois que propagaram o fato de o google crescer sem nunca ter gasto um centavo com publicidade, acredita-se piamente que isso é uma dádiva para todos.

O que acharam da novidade?



Paulo Rubini
Consultor de Marketing