Al Ries em um de seus livros defendeu com unhas e dentes o conceito de posicionamento de marca. A guerra não é de produtos, mas sim de mentes. Se sua marca não está na mente do seu público alvo, é como se ela não existisse!
Neste contexto surge o marketing de guerrilha com ações ousadas e inusitadas para chamar a atenção para uma marca ou produto.
Ninguém melhor que meu amigo guerrilheiro Ruizão para definir o espírito de um guerrilheiro:
O cara pode até fazer uma guerrilha pra chamar a atenção da mídia. Mas não adianta nada fazer guerrilha esporadicamente só porque a verba ta curta. O que eu tento passar pros meus clientes é que ser guerrilheiro requer mudança de atitude. Ser guerrilheiro não é apenas fazer ações de rua, emboscadas ou marketing viral. Ser guerrilheiro é compreender que você tem concorrentes com o bolso mais fundo que o seu, e que pra aparecer você precisa ser mais ousado.
Ser guerrilheiro é entender que propaganda intrusiva não é a solução. O empreendedor que percebe que estamos na era da informação vai utilizar isso como beneficio. Pra que voce vai pagar rios de dinheiro por 30 segundos no intervalo do jornal nacional se você pode aparecer no noticiario por 3 minutos sem pagar nada? O cara que é guerrilheiro sabe que no intervalo a maioria das pessoas faz zapping pra ver o que tá passando em outros canais.
O cara guerrilheiro sabe que pagar uma página inteira no jornal pra simular uma máteria não compensa (qualquer jornal coloca bem em cima claramente que é propaganda). O guerrilheiro sabe que compensa mais gerar notícias legítimas.
A atitude não é só na comunicação com o público alvo e mídia. Empreendedor guerrilheiro sabe ousar na hora de criar a embalagem do seu produto, na criação do seu logotipo, no slogan, no jeito de atender o seu cliente.
O marketing de guerrilha tem que ser abordado de maneira total pela empresa.
Paulo Rubini, consultor de Marketint e guerrilheiro.
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