A indústria do plástico e o setor supermercadista lançaram quinta-feira o Programa Nacional de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, em que esses segmentos assumem o compromisso com a melhoria das sacolas e a diminuição de seu uso. A perspectiva das entidades participantes é de uma redução de 30% no consumo desses itens. Pode parecer contraditório as fabricantes quererem a diminuição do uso dos produtos. No entanto, a idéia é melhorar a confiabilidade das sacolas e mostrar a preocupação com a preservação do meio-ambiente. Segundo o diretor-superintendente do INP (Instituto Nacional do Plástico), Paulo Dacolina, essa é uma preocupação antiga. No início deste ano, houve uma ação para a regulamentação do mercado, em que a maioria dos produtores se comprometeu a passar por uma certificação. E a ABNT, em trabalho conjunto com o instituto, emitiu uma norma para garantir a resistência desses itens. A ação envolve hoje 12 empresas (que representam 75% do setor), que se adequam a essas regras. A iniciativa deverá trazer vantagens para a população e para as próprias empresas. “Tivemos um ganho na gestão da empresa, já que a nova norma é baseada na ISO 9001”, disse o gerente industrial da Hiper-Roll Embalagens Plásticas, Ary Ferreira dos Santos Júnior. E a fabricante espera ganhar mercado, pelo aprimoramento e porque poderá usar a logomarca da ABNT e do INP nas sacolas. Já o público ganha um produto mais resistente, que dispensa a necessidade de duplicidade do uso para o transporte de um saco de arroz, por exemplo. Supermercados - Abras e Apas (as associações brasileira e paulista de supermercadistas) devem incentivar a adoção de sacolas certificadas pelo varejo e buscar conscientizar a população em relação ao uso consciente, para diminuir o desperdício.
Fonte: www.dgabc.com.br - 07.12.07
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