quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Otimismo para 2008

SÃO PAULO - Otimismo foi a palavra de ordem entre as empresas Mais Admiradas de 2007 premiadas pelo DCI na última segunda-feira. Entrevistados pela reportagem do jornal, os executivos dos mais variados segmentos falaram de investimentos maiores para os próximos anos no País.

Mario Cesar Pereira de Araujo, presidente da TIM Brasil, afirma que a previsão é investir R$ 5,7 bilhões até 2009, principalmente na área de 3G e
tecnologia WiMAX, maior aposta da companhia para o próximo ano. Segundo o executivo, a empresa tem investido forte em expansão no mercado nacional. "O Brasil atualmente alcançou maturidade na economia, com alicerces fortes e reserva de divisas, além de uma importante atuação na área de exportações." O presidente da TIM afirmou que não acredita que a economia nacional sofra com crises externas. "Não creio que influências externas no ano que vem possam abalar a economia; por enquanto, a meta é manter os planos de investimentos, sempre avaliados de três em três meses de acordo com a conjuntura mundial."

Compartilha da mesma opinião o vice-presidente de Integração da Coteminas, Mário Sette. "Nossa meta é manter os mesmos planos de investimentos, já que neles esses riscos já foram previstos. O foco da Coteminas para os próximos anos será a América Latina, em especial a Argentina."

O executivo da empresa acaba de retornar dos Estados Unidos, onde coordenou o processo de integração da empresa Springs Global à Coteminas.

A América Latina é também o principal foco da Natura, segundo o diretor de Relações com Investidores Helmut Bossert. "A Natura busca o mercado latino-americano, onde atualmente tem pouca representatividade." Segundo o executivo foram investidos nos últimos dois anos cerca de R$ 100 milhões para que a marca se tornasse reconhecida internacionalmente.

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) também planeja grandes investimentos para o próximo ano. Serão cerca de US$ 11 bilhões, o maior valor de sua história e também do setor no mundo. Segundo o coordenador do departamento de Projetos Institucionais Estratégicos da companhia, Paulo Costacurta de Sá Porto, a companhia tem como base a diversificação de produtos, como o níquel, por exemplo. "A Vale está dando um importante passo no setor externo", afirma Costacurta.

As perspectivas do Makro também são positivas para 2008. O foco serão as 1 milhão de pequenas e médias empresas que deverão se formalizar no ano que vem com o Supersimples. "Um dos principais problemas é a insolvência de clientes", afirma Gustavo Delamanha, diretor de Marketing .

Para Manes Erlichman, diretor da Itaú Seguros, o mercado de seguros em 2008 será transformado pela abertura do segmento de resseguros, hoje monopolizado pelo Instituto de Resseguros do Brasil (Irb). "A mudança dá ao Brasil uma nova dimensão do mercado de seguros de grande risco no ano que vem, melhorando as coberturas e intensificando a competitividade entre os players", afirma.

APriceWaterhouseCoopers antevê um crescimento menor da economia mundial no ano que vem, mas nada que fará a consultoria rever o aumento previsto de 5% ao ano para a economia brasileira em 2008. "Se considerarmos a desaceleração global, o PIB continuará robusto", diz Fernando Alves, sócio presidente.

O presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Juan Pablo De Vera, afirmou que a idéia da empresa é reforçar os investimentos na América Latina. "Nossa estratégia é aproveitar a força que a Alcantara já tem na América Latina." Sobre a crise norte-americana, o executivo acredita que apesar de ser uma importante economia, não vai afetar os negócios, e que os setores econômicos devem ver, na crise, oportunidades. "Na adversidade, ao invés de chorar temos de fabricar lenços", afirma.

Em meio a planos ousados, para o próximo ano, de crescer pelo menos 10% no Brasil por meio da bandeira Express, o presidente da DHL Express no Brasil, o dinamarquês Joakim Thrane, reafirma as metas de expansão dos negócios no mercado interno.

O presidente comenta que espera que a moeda norte-americana não oscile tanto no próximo ano, que permaneça num patamar saudável para favorecer as exportações no Brasil. "A economia norte-americana tem representatividade mundial forte", ressalta.

"O turismo segue aquecido desde os últimos três anos e a tendência é que continue assim no próximo ano, quando a crise aérea deverá ter-se estabilizado". Essa é a opinião de Orlando de Souza, diretor de Operações da Rede Accor. A empresa também intensificará seus investimentos na América Latina com o objetivo de dobrar sua capacidade hoteleira na região. A ampliação da rede vai demandar US$ 1,5 bilhão, sendo 60% aplicados no Brasil.

A Agência Africa tem planos de ampliar em até 20% sua receita em 2008, de acordo com o diretor de Atendimento, Márcio Santoro. "Pretendemos manter os 11
clientes que já temos e apostar no crescimento dos negócios. Com eles, já a receita deve crescer o mesmo que neste ano, entre 10% e 20%."

Já a Galeria dos Pães fará no próximo ano uma grande reforma na loja, que será expandida, principalmente para ampliar a área destinada a
eventos. "Para o médio prazo, pretendemos abrir uma nova unidade, cujo local ainda está sendo estudado", afirma Oswaldo Guedes Oliveira, sócio proprietário.

A Nestlé descarta a possibilidade de uma reavaliação do planejamento da empresa caso haja um agravamento da crise norte-americana. "A empresa já tem o planejamento de curto, médio e longo prazo desenhados, baseados na economia local, e tudo pode ser avaliado de acordo com as mudanças ocorridas durante o ano", afirma Márcia Abreu, gerente executiva de Gestão e Relacionamento. A AmBev compartilha da mesma estratégia e diz não acreditar que a crise dos Estados Unidos possa interferir nos planos estratégicos da empresa. "A AmBev já traçou os investimentos de curto e médio prazo, incluindo todas as hipóteses econômicas que envolvam suas atividades", diz Raquel Orgando, gerente de Marketing Institucional.

Fonte: www.dci.com.br - 28/11/07 - 00:00 - PESQUISA DCI

Paulo Rubini
Consultor de Marketing



terça-feira, 27 de novembro de 2007

Homeoffice - Trabalhar de casa reduz estresse, diz estudo

NOVA YORK - Um estudo demonstrou que pessoas que trabalham de casa são mais produtivas e menos estressadas.

Trabalhar a partir de casa pode ser ótima solução para profissionais autônomos e funcionários de empresas, porque reforça o moral e a satisfação no emprego e reduz o estresse, afirmaram pesquisadores nesta semana.

Em uma análise de 46 estudos sobre pessoas que trabalham em casa, os pesquisadores constataram que trabalhar longe do escritório por meio de computadores, celulares e outros equipamentos eletrônicos pode ser mais positivo do que negativo para as pessoas e as companhias que as empregam.

"Nossos resultados demonstram que trabalhar de casa tem um efeito geral benéfico, porque o sistema oferece ao trabalhador mais controle sobre a forma pela qual realiza seu trabalho", disse o doutor Ravi Gajendran, da Universidade Estadual da Pensilvânia.

"Trabalhar de casa parece ter alguns efeitos modestamente positivos sobre o moral do trabalhador, quanto ao equilíbrio entre trabalho e vida familiar e com relação ao estresse", acrescentou ele em entrevista.

Gajendran e David Harrison, que publicaram o resultado de seu estudo na Journal of Applied Psychology, pesquisaram dados sobre 12.833 pessoas que trabalham fora do escritório de suas empresas.

Trabalhar de casa vem sendo uma tendência em alta nos Estados Unidos desde cerca de 2000. No ano passado, havia cerca de 45 milhões de norte-americanos trabalhando em casa, ante 4 milhões em 2003, de acordo com a revista WorldatWork.

Gajendran acredita que o número continuará a crescer à medida que se expande o acesso a serviços de banda larga.

"Ao longo dos dois últimos anos, houve uma alta, especialmente no número de pessoas que trabalham em casa regularmente. Por regularmente eu quero dizer pessoas que o fazem ao menos uma vez por mês", afirmou ele. "A alta desse indicador foi de quase 60 por cento", disse.

Ainda que algumas empresas e funcionários temam que trabalhar de casa possa prejudicar perspectivas de carreira ou abalar as relações com colegas e chefes, os pesquisadores não encontraram provas que sustentassem essa interpretação.

"Trabalhar a partir de casa em termos gerais não tem resultado relacional negativo, ao contrário da crença mais comum", disse Gajendran.

Eu trabalho em casa e gosto muito. Sem hora para começar ou acabar, mas sempre atento aos compromissos assumidos. Este é o segredo para mim.
Alguém ai pratica o homeoffice?


Paulo rubini
Consultor de Marketing Homeoffice



Diferença entre Propaganda, Marca, Marketing e RP



Achei bem interessante o post do Blog do Mkt Americano e resolví replicar.
Trata-se de uma imagem sacada pela do livro ZAG, do Marty Neumeier.

Marketing - Eu sou um ótimo amante
RP- Confia em mim, ele é um ótimo amante
Propaganda – Eu sou um ótimo amante
Marca – Eu entendi que você é um ótimo amante

Paulo Rubini
Consultor de Marketing

domingo, 25 de novembro de 2007

Novos desafios em Marketing

Em entrevista concedida dia 11 de novembro passado, ao Mundo Marketing, André Veloso que é gerente de CRM da farmacêutica Roche, falou sobre alguns grandes desafios que os executivos de Marketing das grandes empresas enfrentam, independentemente do mercado de atuação:

1. Crescimento orgânico - manter uma taxa mínima de crescimento, coerente com o crescimento de seus mercados alvo, mesmo com aumento da concorrência;
2. Interação com Clientes - lidar com clientes cada vez mais conscientes e exigentes, aumentando o nível de serviço oferecido e, consequentemente, seu custo para a organização;
3. Responsabilidade Corporativa - desenvolver indicadores mais objetivos e mensuráveis para as atividades de marketing, quebrando o estigma de que "comunicação não se mede";
4. Inteligência de Negócios - encontrar o ponto certo entre falta e excesso de informações, aquele ponto em que a companhia toma todas as suas decisões baseadas em conhecimento, mas sem ser sufocada por informações ininteligíveis ou detalhadas em excesso.

Estes desafios, que são característicos da sociedade de informação em que estamos inseridos, são uma boa evidência do tipo de mercado que espera os profissionais d e marketing nos próximos anos. Estes desafios, que ultrapassam as fronteiras do marketing tradicional, exigem uma visão mais ampla da atividade de marketing, englobando não apenas atividades de comunicação e promoção de produtos, mas considerando também a capacidade da empresa de gerenciar e utilizar informações de clientes em seu dia-a-dia.

Este novo processo, chamado de "Enterprise Marketing Manager" (EMM), ou Gestão corporativa de marketing, pelos especialistas, aponta a necessidade de desenvolver, dentro das áreas de marketing e negócios, algumas capacidades corporativas fundamentais. As empresas que não conseguirem desenvolver estas capacidades correm o risco de ter resultados muito inferiores às outras e, consequentemente, perderem negócios e se desvalorizarem como empresas. Ao conhecê-las, é fácil entender porque são tão importantes:

Capacidade 1: Segmentar e atuar sobre cada segmento individualmente
Com o aumento da complexidade dos mercados, e a conseqüente diversidade de clientes e competidores, é cada vez mais necessária a existência de uma segmentação formal, na qual sejam definidos o valor e o grupo de necessidades a que pertence cada cliente da companhia. As estratégias de marketing e comunicação, neste ponto, são definidas não mais a partir da perspectiva do gerente de produtos, mas de necessidades e características identificadas em cada grupo específico resultante da segmentação.

Capacidade 2 : Gerenciar campanhas multicanais
Uma nova geração de consumidores está chegando a maturidade de consumo: uma geração que, ao contrário das anteriores, é multimulticanal, multiconteúdo, multitarefa. Imprevisíveis, estes consumidores não seguem padrões e se movem de um canal de interação a outro quando mais lhe convém. Assim, para ter sucesso no futuro, as empresas precisam ter a capacidade de gerenciar esta migração constante, acompanhando clientes e ações promocionais em diversos canais ao mesmo tempo

Capacidade 3: Gerenciar oportunidades
Mais concorrentes, um mesmo universo de consumidores: neste cenário em que estamos, a gestão de oportunidades, ou leads, é fundamental. Uma vez identificados, clientes de qualidade não podem ser perdidos ou se tornam clientes da concorrência, e as barreiras para protegê-los começam a ser erguidas. Muitas empresas, hoje, investem fortemente em atrair a atenção do cliente, mas não tem processos organizados para captar este potencial cliente interessado e transformá-lo em um cliente real. Criar este processo, e desenvolver formas de analisar conversão, perfis e resultados é um desafio ainda por superar na maior parte das empresas.

Capacidade 4 : Gerenciar marketing corporativamente
Para poder entregar produtos e serviços mais personalizados, as funções de marketing precisam estar mais integradas ao restante da organização, desde o processo de pesquisa e desenvolvimento, que recebe os inputs de mercado através deste grupo, até a cadeia de distribuição, desenhada e estimulada em combinação com os perfis identificados de cientes que procuram cada tipo de ponto de venda ou de serviço.

A combinação destas quatro capacidades e sua gestão através de uma área de marketing com um papel central na definição das estratégias e táticas de toda corporação, é a base sobre a qual o EMM se estabelece. Através dos processos internos redesenhados com foco no cliente, suas experiências são compartilhadas em toda organização, e se tornam o ponto de partida da tomada de decisão nos diferentes níveis da companhia.

Mais do que desenvolver produtos e serviços, a função de marketing assume seu papel de líder na área de gestão de informações de mercado e clientes, e, ao combinar estes dados com resultados e análises financeiras, traz informações de alto valor para acionistas e gestores, ampliando a capacidade da empresa em avaliar seus investimentos e otimizar os recursos, aprendendo com as experiências anteriores como desenvolver produtos, serviços e campanhas cada vez mais efetivas
.

A assunção de novas funções pelo profissional de marketing dentro das empresas, a meu ver, trás a necessidade de novas matérias dentro dos cursos de marketing.

sábado, 24 de novembro de 2007

Usabilidade ou morte

Dia desses na apresentação de uma campanha para aprovação presenciei uma cena e não imaginava que ainda pudesse existir. O representante da agência ao solicitar um site por eles desenvolvido, muito bem feito por sinal, em termos de design, simplesmente não carregou a tela inicial por ter sido integralmente concebido em flash. Afora o problema de falta de banda para navegação da internet brasileira, a objetividade deve ser o mote para qualquer arquitetura web. Nesse caso, o objetivo deve ser a facilidade de acesso ao conteúdo que me levou até seu site.


Um bom design implica atratividade, dinâmica e total usabilidade.

Segundo Steve Krug, no seu livro Não me faça pensar, a facilidade de uso (navegabilidade) apenas significa assegurar que algo funcione bem: que uma pessoa com habilidade e experiência médias (ou mesmo abaixo da média) consiga usar essa, este 'algo' - seja um site, um avião de caça ou uma porta giratória - de acordo com o propósito dela, sem ficar desesperadamente frustrado."

Alguns conceitos para avaliar usabilidade

Efetividade, eficiência e satisfação são as medidas de usabilidade mais freqüentemente consideradas em relação a websites. Apesar de subjetivas, servem de parâmetro para alcançar melhorias.
Robson Santos (webinsider)

Nas duas últimas décadas, diversos autores têm se debruçado sobre o tema "usabilidade", desde que os computadores passaram a ser utilizados por um maior número de pessoas seja para trabalho, estudo ou atividades domésticas. Muitas definições sobre o que é usabilidade têm sido emitidas.

Por exemplo, o pesquisador francês Dominique Scapin considera que a usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na interface e é a capacidade do software em permitir que o usuário alcance suas metas de interação com o sistema. Para Jakob Nielsen, ser de fácil aprendizagem, permitir utilização eficiente e apresentar poucos erros são os três aspectos fundamentais para a percepção da boa usabilidade por parte do usuário.

Ainda existem alguns outros fatores que servem com delimitadores para o conceito e ajudam a definir o escopo do termo usabilidade. Antes de qualquer coisa, o site deve ser de fácil aprendizagem, pois todos sabemos que o tempo de aprendizagem de um website é zero. Não dá para enviar um manual de uso para cada possível usuário ensinando onde se localiza a barra de menus, ou como finalizar a compra. Desta forma, é a através da própria interface que usuário deve perceber a forma de uso do sistema, que, por sua vez deve permitir que os usuários alcancem níveis de desempenho aceitáveis dentro de um determinado período de tempo.

Também é comum pensar em medidas para usabilidade, pois servem como parâmetros para avaliar o nível de usabilidade de um sistema ou de uma interface. As medidas de usabilidade mais freqüentemente consideradas são: efetividade, eficiência e satisfação.

Regras de usabilidade e seus benefícios:

  • Clareza na arquitetura da informação
  • Facilidade de navegação
  • Simplicidade*
  • Relevância de conteúdo*
  • Consistência e padrão
  • Tempo de recebimento suportável*
  • Foco no usuário
  • Links e navegação que façam sentido por si só

Eu destaquei os itens Simplicidade, Relevância de conteúdo e Tempo de recebimento porque os vejo como vitais em qualquer planejamento web e para que possam servir de suporte aos demais.

Isso tudo levado em conta resultará em maior número de transações, aumento da eficiência da comunicação, menor custo de suporte e atendimento, diminuição da evasão de usuários por desistência e, o mais importante: percepção positiva da empresa.

“Clique nos seus ‘calcanhares’ três vezes e diga ‘não há lugar como a nossa casa”;

Esta frase é uma referência do filme “O mágico de OZ”, quando Dorothy descobre que poderia retornar à sua casa batendo seus calcanhares (calçados com sapatinhos de rubi) três vezes e dize

A referência foi feita por Krug para salientar a importância do botão ou link que possa nos levar de volta à home page do site. Ter um botão Home à vista o tempo todo assegura que não importa o quanto estejamos perdidos, ou nos sintamos como tal, porque sempre poderemos começar de novo, como se apertássemos o botão reset. Por incrível que pareça, muitos usuários ainda não estão habituados a ver o símbolo do site como sendo link home. Com isso dá para se ter uma idéia do quão importante é o tema.

Assim, a proclamação da independência da internet não poderia prescindir da usabilidade.


Paulo Rubini
Consultor de Marketing


Este trecho de artigo achei "da hora" e tenho certeza que muitos de voces concordam.

"
Parece bobagem mencionar isso, mas ainda vejo muito esse erro pela web: música.

Para ouvir música, há uma infinidade de possibilidades, CDs, MP3s, rádio etc etc. Seu site não está entre as opções. Poucas coisas são mais irritantes do que música tocando automaticamente quando se acessa um blog.

Muitas pessoas navegam ouvindo música que elas próprias escolheram no som do computador. Outras estão no trabalho e querem ou precisam ser discretas. Em qualquer situação, música tocando vai perturbar seu visitante.

O que, você acha legal e dane-se seu visitante? Talvez essa série não seja para você, vá conversar com seus miguxos no emiéssieni."


Mercado Livre vai trazer modelo de pagamento PayPal para o Brasil

Depois de levantar US$ 50 milhões com a abertura de capital na bolsa eletrônica americana Nasdaq, em agosto deste ano, o Mercado Livre, portal de comércio eletrônico que atua no Brasil e em mais 11 países da América Latina, definiu suas prioridades para 2008. Uma delas será expandir sua atuação na região por meio da aquisição de empresas, conforme informou o diretor-presidente da companhia no Brasil, Stelleo Tolda, durante encontro com a imprensa nesta sexta-feira (23/11), no qual fez um balanço das atividades do grupo e da subsidiária brasileira no ano.

Em linha com a estratégia mundial do site americano de leilões eBay – seu sócio e parceiro tecnológico –, o Mercado Livre terá como alvo a aquisição principalmente de empresas da área de anúncios classificados online, segmento no qual a companhia vem atuando desde de 2004, mas cuja participação de mercado ainda é pequena. "Queremos investir em empresas de setores nos quais já estamos presentes, para consolidar nossa atuação", observou Tolda. Ele diz, no entanto, que o foco não deve ser sobre as empresas brasileiras, já que o preço dos ativos no país tem aumentado muito devido ao fato de o mercado de capitais ser mais ativo.

No modelo de classificados, o MercadoLivre cobra apenas pelo anúncio do produto e o negócio entre vendedor e comprador é fechado fora do site. Mas, no futuro, o executivo não descarta a possibilidade de cobrar uma comissão sobre a venda, como acontece atualmente com as transações de comércio eletrônico, das quais cobra, em média, 5% do valor do negócio. Tolda adiantou que a empresa pretende, também, passar a intermediar a venda de produtos de maior valor, como carros e imóveis.

Outra prioridade para o ano que vem é o segmento de pagamentos online. Tolda diz que a empresa pretende investir no aperfeiçoamento de produtos como o MercadoPago, com o propósito de torná-lo um meio de pagamento nos moldes do americano PayPal, um serviço online que permite que indivíduos e empresas façam transferências financeiras, efetuem pagamentos em leilões, comprem bens ou serviços, ou façam doações. O executivo conta que o MercadoPago já funciona dessa maneira no Chile há cerca de dois meses, mas não tem data para chegar ao Brasil. A única certeza, segundo ele, é que será em 2008.

Tolda diz que, além de servir como forma de pagamento para transações realizadas no próprio site, o MercadoPago nos moldes do PayPal será oferecido como alternativa de pagamento para outros portais de comércio eletrônico. Ele acredita, no entanto, que num primeiro momento o serviço deve atrair mais as pequenas e médias empresas, para as quais os limites impostos pelas instituições financeiras podem inviabilizar o comércio eletrônico. “Mas acredito que elas se interessarão mais pela possibilidade de redução de fraudes nas compras", explicou.

Hoje, o MercadoPago corresponde a 20% do volume total negociado pelo Mercado Livre. “O objetivo é superar esse patamar”, afirma Tolda, ao dizer que o PayPal representa 70% do volume de negócios do eBay, chegando a mais de 90% nos Estados Unidos


TI Inside

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Medidas contra o typosquatting

A McAfee, especializada em tecnologia de segurança, publica relatório de pesquisa mundial que destaca uma prática virtual perigosa conhecida como typosquatting (que significa a prática de registrar domínios usando erros ortográficos comuns de marcas, produtos e pessoas conhecidas para lucrar com os erros de digitação). O relatório “O que há por trás de um nome: a situação do typosquatting em 2007” expõe como os especuladores de domínios incorretamente digitados (typosquatters) registram endereços utilizando erros comuns de digitação para levar os consumidores a outros sites.

Esses sites comandados pelos especuladores geram receitas publicitárias por contagem de cliques, atraem usuários inocentes a golpes e coletam endereços de email para inundar os usuários com spams. Para quantificar o escopo do estudo, a McAfee analisou 1,9 milhões de variações de 2.771 dos nomes de domínios mais populares no mundo.

“O typosquatting ilustra a mentalidade do velho oeste que continua predominando em muitas partes da Internet”, afirmou Jeff Green, vice-presidente sênior do McAfee Avert Labs e de desenvolvimento de produtos. “Mesmo na sua forma mais inofensiva, essa prática leva os consumidores a lugares que eles nunca quiseram ir e prejudica as empresas legítimas, desviando seus clientes ou fazendo com que elas paguem para reconquistá-los. Na pior forma, o typosquatting leva a golpes virtuais, ofertas de enriquecimento rápido e outros riscos”.

O estudo menciona a febre do iPhone como um exemplo recente de typosquatting, observando que, embora o novo telefone da Apple tenha surgido no mercado há apenas alguns meses, provavelmente haverá pelo menos 8 mil URLs usando a palavra “iPhone” até o final deste ano. Alguns serão sites de admiradores ou de boatos, enquanto outros serão comandados por hackers e golpistas. O que a maioria tem em comum é a absoluta ausência de relação com a Apple.

“O que há por trás de um nome: a situação do typosquatting em 2007” quantifica o considerável alcance do problema em geral, além das diferenças entre as principais categorias da Web. As principais conclusões do estudo foram as seguintes:

* Um consumidor típico que digita incorretamente uma URL muito conhecida tem uma (1) em 14 chances de chegar ao site de um especulador;
* Os sites infantis são alvos constantes: mais de 60 dos sites mais ocupados foram criados para atrair a faixa etária até 18 anos, e os especuladores buscam domínios, tais como webkinz.com, clubpenquin.com e neopets.com;
* Alguns especuladores aproveitam erros de digitação para expor crianças à pornografia. Na verdade, 2,4%, ou mais de 46 mil dos sites de ocupantes testados, possuem algum tipo de conteúdo adulto, e alguns desses sites ocupam propriedades de crianças;
* As cinco categorias mais ocupadas são as seguintes:

1. Sites de jogos (probabilidade de ocupação: 14%), tais como miniclip.com, runescape.com e minijuegos.com.
2. Sites de companhias aéreas (probabilidade de 11,4%), tais como ryanair.com, united.com, e lufthansa.com.
3. Sites de grandes empresas de mídia (10,8%), tais como vh1.com, globo.com e qvc.com.
4. Sites de encontros (10,2%), tais como plentyoffish.com, true.com e singlesnet.com.
5. Sites de tecnologia e relacionados à Web 2.0 (9,6%).


Com isso, serviços de distribuição automatizada de publicidade permitem que muitos ocupantes ganhem dinheiro; na verdade, os anúncios de um mecanismo de busca e pesquisa aparecem em 19,3% de todos os sites suspeitos de typosquatting neste estudo.

Os cinco países (além dos EUA) com a maior probabilidade de possuir sites famosos ocupados são: Reino Unido (7,7%), Portugal (6,5%), Espanha (5,9%), França (5,4%) e Itália (4,1%). Os cinco países (além dos EUA) com menor probabilidade são: Holanda (1,5%), Israel (1,1%), Dinamarca (1,0%), Brasil (0,9%) e Finlândia (0,1%).

O estudo observa que o typosquatting não é um fenômeno novo — os casos de ocupação virtual protocolados no sistema de arbitragem da Organização Internacional de Propriedade Intelectual aumentaram 20% em 2005, e mais 25% em 2006 — mas está aumentando. Contribuem para esse crescimento o surgimento de novos domínios de nível superior, ferramentas de registro automático e a proliferação de sites de registro de domínio (parking companies) de portais que facilitam a geração de receitas por clique, a partir de sites ocupados.


Medidas contra o typosquatting

Para ajudar os consumidores a evitar sites ocupados por digitação incorreta, o McAfee SiteAdvisor, ferramenta de aviso antecipado para pesquisas e navegações seguras, atribui uma classificação amarela (cuidado) a qualquer site que cumpra os critérios definidos de typosquatting. Caso um site apresente um risco mais elevado para os consumidores, a McAfee atribui uma classificação vermelha (atenção). No caso de sites explicitamente perigosos que comprovadamente causam exploits ou ataques de phishing, o McAfee SiteAdvisor redireciona o consumidor para um local seguro da Internet. Os consumidores podem baixar o McAfee SiteAdvisor gratuitamente aqui.

O relatório também menciona que muitos mecanismos de busca e pesquisa como o Yahoo e o Google já oferecem rotineiramente alternativas para erros comuns de digitação, reduzindo a probabilidade de chegar acidentalmente a um site de typosquatting. Além disso, o documento dá informações sobre empresas e organizações que se uniram ao combate contra o typosquatting mal-intencionado, entre elas a Microsoft, que também oferece uma ferramenta grátis que permite às pessoas interessadas encontrar e analisar os ocupantes.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Trabalhar de casa ajuda o moral e reduz o estresse, diz pesquisa

NOVA YORK (Reuters) - Cansado de congestionamentos, trens atrasados, ônibus lotados? Trabalhar a partir de casa pode ser ótima solução para profissionais autônomos e funcionários de empresas, porque reforça o moral e a satisfação no emprego e reduz o estresse, afirmaram pesquisadores nesta semana.

Em uma análise de 46 estudos sobre pessoas que trabalham em casa, os pesquisadores constataram que trabalhar longe do escritório por meio de computadores, celulares e outros equipamentos eletrônicos pode ser mais positivo do que negativo para as pessoas e as companhias que as empregam.

"Nossos resultados demonstram que trabalhar de casa tem um efeito geral benéfico, porque o sistema oferece ao trabalhador mais controle sobre a forma pela qual realiza seu trabalho", disse o doutor Ravi Gajendran, da Universidade Estadual da Pensilvânia.

"Trabalhar de casa parece ter alguns efeitos modestamente positivos sobre o moral do trabalhador, quanto ao equilíbrio entre trabalho e vida familiar e com relação ao estresse", acrescentou ele em entrevista.

Gajendran e David Harrison, que publicaram o resultado de seu estudo na Journal of Applied Psychology, pesquisaram dados sobre 12.833 pessoas que trabalham fora do escritório de suas empresas.

Trabalhar de casa vem sendo uma tendência em alta nos Estados Unidos desde cerca de 2000. No ano passado, havia cerca de 45 milhões de norte-americanos trabalhando em casa, ante 4 milhões em 2003, de acordo com a revista WorldatWork.

Gajendran acredita que o número continuará a crescer à medida que se expande o acesso a serviços de banda larga.

"Ao longo dos dois últimos anos, houve uma alta, especialmente no número de pessoas que trabalham em casa regularmente. Por regularmente eu quero dizer pessoas que o fazem ao menos uma vez por mês", afirmou ele. "A alta desse indicador foi de quase 60 por cento", disse.

Ainda que algumas empresas e funcionários temam que trabalhar de casa possa prejudicar perspectivas de carreira ou abalar as relações com colegas e chefes, os pesquisadores não encontraram provas que sustentassem essa interpretação.

"Trabalhar a partir de casa em termos gerais não tem resultado relacional negativo, ao contrário da crença mais comum", disse Gajendran.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Apontador disponibiliza Widget para localização - WEB 2.0

O Apontador, portal de localização geográfica, disponibiliza aos usuários mais um serviço gratuito, o Widget, ferramenta inédita no Brasil que permite que qualquer pessoa, estabelecimento, empresa ou até mesmo evento, inserir um mapa de sua localização em seu site.

Desta forma, com apenas um clique, os usuários poderão encontrar rapidamente o local e traçar uma rota ponto a ponto, digitando o endereço de origem.

Com formato WEB 2.0, o Widget oferece todas as funcionalidades e facilidades dos mapas do portal Apontador, que disponibiliza fotos de satélite integradas aos seus mapas com recursos de navegação, possibilidade de inserir vídeos e informações pertinentes ao local sobre o mapa, integrar e compartilhar com outros usuários as rotas traçadas.

Além de todos esses recursos, o portal permite que o usuário contribua com os seus comentários a qualquer um dos 1,8 milhões de pontos de interesse disponíveis em seu serviço Local.

A inserção do Widget em qualquer site é simples, pois segue o mesmo principio de inserção de vídeos do You Tube em um blog: basta copiar a linha de código HTML e colar no site.

TIinside

...ainda sobre internet no trabalho.

Da contribuição muito bacana do Wagner.

Assim que chega ao trabalho, a primeira tarefa do dia de Eliane Graciano é ligar o computador e se conectar ao MSN Messenger. Em segundos, diversas "janelas" piscam na tela com o bom dia dos amigos, alguns da própria Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, onde trabalha, e outros que ela nunca conheceu pessoalmente. Até o fim do expediente, confere diversas vezes o correio eletrônico e permanece on-line. E garante: "Troco arquivos e resolvo problemas em cinco minutos. Até a chefia ganha, por isso não escondo de ninguém que uso".

A rotina de Eliane dá dicas de que a "mania" da comunicação virtual veio mesmo para ficar. Estudiosos da comunicação acreditam que a idéia do vínculo social pela Internet começou com o e-mail, que trouxe a resposta rápida que a carta não tinha. Logo as pessoas perceberam que poderiam trocar mensagens o dia inteiro, mas o hábito da "conversa teclada" teria surgido com as antigas salas de bate-papo na década de 90, onde era preciso marcar hora de encontro e a conversa acontecia num ambiente aberto a qualquer internauta.

Veja artigo completo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Liberte seus funcionários

Proibir o pessoal de acessar a internet para tratar de assuntos particulares é perseguir uma falsa produtividade

EXAME

O dia mal começou e seu funcionário está conferindo o saldo da conta bancária na internet. Já acabou o horário de almoço e ele está lendo as notícias em um site de informações. Perto do final do expediente ele está vasculhando a rede à procura de um hotel para as próximas férias. Com cenas assim cada vez mais corriqueiras, é natural que o pequeno ou o médio empresário, preocupado em alocar bem seus recursos, se pergunte: "O acesso livre à internet no trabalho diminui a produtividade?" Não necessariamente. A disseminação de celulares, smartphones, acesso à banda larga em casa e outras formas de viver sempre conectado deveriam nos fazer repensar a maneira como estamos acostumados a medir a produtividade.

Uma recente pesquisa feita nos Estados Unidos pela Universidade de Maryland e pela consultoria Rockbridge Associados mostrou que o tempo utilizado semanalmente na internet com assuntos não relacionados ao trabalho varia em média de 3 a 7 horas por pessoa. Sem dúvida, é um tempão. Por outro lado, as questões profissionais costumam ocupar de 5 a 9 horas do tempo livre dos funcionários a cada semana. Nestes tempos em que a tecnologia permite acessar quase todo mundo a qualquer momento, a linha que separa o tempo livre do trabalho ficou difícil de enxergar.

Muitos donos de pequenas e médias empresas não percebem que essa fronteira não existe mais -- pelo menos não do mesmo jeito de antigamente. Outros acreditam que o funcionário tem obrigação de interromper um jantar para atender a ligação do chefe no celular, mas acham errado ele dar uma pausa numa tarefa para ver o saldo no site do banco. Com isso, além de não estimular nenhum aumento de produtividade, esses empresários provavelmente serão considerados antipáticos e injustos.

Há ainda uma certa ingenuidade na atitude dos que pensam resolver um problema ao cortar tudo o que não estiver explicitamente relacionado ao trabalho. Pense, por exemplo, no funcionário que utiliza com freqüência o banco online. Se ele não pudesse acessar a internet da empresa, provavelmente teria de se ausentar do escritório por algum tempo, durante o horário comercial, para pagar suas contas pessoalmente. O mesmo pode ser dito sobre aqueles minutos gastos na compra online de ingressos para o teatro ou na escolha de um arranjo de flores numa floricultura virtual.

Outro aspecto importante, e muitas vezes negligenciado, é o fato de que a internet passou a ser uma espécie de recreação. Visitar sites é o que as pessoas mais fazem, em vez de ficar papeando na sala do cafezinho. Esses momentos de distração, necessários em qualquer atividade, são essenciais para recarregar baterias.

Assim, nenhum de nós deve se espantar se algumas das melhores idéias para o dia-a-dia dos negócios partirem daquele sujeito que passa um bom tempo em sites de assuntos que não têm relação com o trabalho. É provável que, como poucos, ele esteja ligado em tendências daqui e de fora que podem ser traduzidas em vantagens para a empresa. E algemar esse profissional, proibindo-o de navegar na internet, traz o risco de perdê-lo para uma concorrente que lhe dê mais liberdade.

Claro que em certos casos é preciso haver políticas que protejam a empresa de complicações legais ou que a deixem vulnerável à ação de hackers. Mas antes de impor ações restritivas, pense se não seria prudente olhar a questão de outro ângulo. Afinal, se uma empresa está sofrendo com funcionários improdutivos, a internet parece um culpado muito conveniente. Difícil mesmo é encontrar o real motivo por trás de um problema sério como esse.

E na sua empresa? voce libera, controla ou proíbe?

domingo, 18 de novembro de 2007

Livros de Marketing

De vez em quando me pedem dicas de livros. Isso é uma coisa muito pessoal porque interpretações e até o fator cultural pode gerar divergência.

Mas, vou tentar enumerar alguns que julgo de cabeceira:
1) As 22 Consagradas leis Leis do Marketing, de Al Ries & Jack Trout
2) Marketing Lateral, de Kotler e Trias de Bes
3) Criatividade de Guerrilha, de Jay Conrad Levinson
4) A Queda da Propaganda, de Ries & Ries
5) Branding, da Kellogg School

Paulo Rubini
Consultor de Marketing

sábado, 17 de novembro de 2007

Lucro de US$ 4,4 milhões nos primeiros nove meses - Business

O Mercado Livre, portal de comércio eletrônico que atua no Brasil e em mais 11 países da América Latina, divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre e dos primeiros nove meses do ano. A receita líquida consolidada da companhia entre julho e setembro totalizou US$ 22,8 milhões, o que representou um crescimento de 72,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita no trimestre com o comércio eletrônico entre empresas (B2B) totalizou US$ 18,1 milhões, um crescimento de 60,6% na comparação com os US$ 11,3 milhões obtidos no mesmo período de 2006. Já a receita com pagamentos online contabilizou US$ 4,7 milhões, um incremento de 141,8% em relação ao US$ 1,9 milhão em igual período do ano passado. O take rate (percentual de receita líquida sobre o volume total de produtos negociados) aumentou para 5,8% durante o trimestre, comparado com 4,7% em 2006.

O lucro líquido para o período de três meses foi de US$ 2,8 milhões. O resultado inclui US$1 milhão em despesas contábeis associadas ao incremento do valor de mercado das garantias em aberto durante o trimestre. Essas garantias foram exercidas em sua totalidade, o que torna a despesa um encargo não recorrente em exercícios futuros.

A receita do Mercado Livre nos primeiros nove meses contabilizou US$ 58,2 milhões, um aumento de 59,1% quando comparada com os US$ 36,6 milhões em igual período de 2006. A margem bruta cresceu 61,2%, totalizando US$ 45,4 milhões, ante US$ 28,2 milhões do mesmo intervalo do ano passado.

O lucro líquido consolidado nos primeiros nove meses foi de US$ 4,4 milhões, ante US$ 800 mil registrado no período de janeiro a setembro de 2006. O resultado inclui US$ 3 milhões em despesas contábeis associadas ao incremento do valor de mercado das garantias em aberto durante o período.

O número de novos usuários registrados no terceiro trimestre somou 1,7 milhão, 6,4% superior ao apurado no mesmo intervalo de 2006. O número total de usuários registrados atingiu 23,3 milhões, o que representa um incremento de 40,6% sobre os 16,5 milhões de usuários registrados em setembro de 2006.

tiinside

Eu já fui um viciado no ML. Comprava cada porcaria que dava dó, hehe. E você? Acredita que estamos vivendo uma bolha de crescimento do B2C ou esta realidade tende a se perpetuar com grandes crescimentos para outras áreas?

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Empresa verde é quase sempre um mito.

Auden Schendler teve aulas de ambientalismo empresarial diretamente da boca do profeta do movimento. No fim da década de 90, Schendler trabalhava como pesquisador no Rocky Mountain Institute, entidade de pesquisas e estudos em Aspen, Colorado, dirigida por Amory Lovins, lendário autor da idéia de que "abraçando a ecologia" as companhias podem ampliar seus lucros e, simultaneamente, salvar o planeta. Como Lovins dizia a Schendler, elevar a eficiência energética e reduzir emissões é não só um "almoço grátis", mas "um almoço que você é pago para comer".

Inspirado nessa promessa, em 1999 Schendler foi trabalhar na Aspen Skiing, tornando-se pioneiro de uma nova classe de executivos: o da "sustentabilidade empresarial". Oito anos depois, a empresa exibe seus feitos ambientais em seu marketing e decorou sua sede com troféus e placas comemorativas de sua postura ambientalista. No ano passado, a revista "Time" deu a Schendler, de 37 anos, o título de Defensor do Clima.

Mas Schendler não se sente triunfante. Ele pára o carro da empresa no acostamento de uma estrada de terra e desliga o motor. "Quem estamos enganando?" Apesar de seus esforços, a emissão de gases que causam o efeito estufa pela operadora de resorts continua a subir ano a ano. Mais gente de férias implica acomodações que consomem mais energia. Invernos mais quentes demandam toneladas de neve artificial, e mais energia. "Consegui viabilizar muitos projetos atraentes, mas fracassei no que me propus a fazer", diz ele. "Como tornar uma companhia verde? É quase impossível."

Praticamente não passa um dia sem que uma companhia importante anuncie ruidosamente seu mais recentes feitos ecológicos: varejistas reformando suas lojas para reduzir o consumo de energia; companhias de eletricidade desenvolvendo imaculados projetos de energia eólica; grandes bancos investindo bilhões de energia limpa. Não importa o que possam dizer os críticos de Al Gore, não há como negar que a mensagem do ganhador do Nobel da Paz foi ouvida. Com a crescente preocupação dos consumidores, as empresas querem mostrar que fazem parte da solução, diz Chris Hunter, ex-administrador de energia na Johnson & Johnson, que trabalha para a GreenOrder, uma consultoria ambiental. "Dez anos atrás, as companhias queriam de nós uma estratégia digital. Agora, querem uma estratégia ecológica."

Gestão ambiental tornou-se peça fundamental da construção de imagem empresarial. A General Electric diz estar gastando quase todo o seu orçamento multimilionário de publicidade institucional no "Ecomagination", seu elenco de produtos não agressivos ao meio ambiente, apesar de representar apenas 8% das vendas do conglomerado. Yahoo! e Google proclamaram que em 2008 seus escritórios e centros computacionais emitirão "zero carbono". O que alimenta o frenesi de relações públicas é a noção de que preservar o clima é melhor que ser economicamente viável. Mas Schendler, que até há poucos anos considerava-se um destacado defensor dessa teoria, agora refuta penosamente a crença em que práticas empresariais verdes produzem as "verdinhas", do tipo pecuniário.

Artigo muito interessante e longo. Se quiser ler completo aqui.

Leia também, do valor online: O papo furado ambiental.

O meu texto inaugural fala um pouco disso, do "ecologicamente correto". A expressão mais correta seria Responsabilidade Ambiental, que significa a busca pela contribuição por um planeta melhor ---> o meu inaugural.

A prática de ações sociais e ambientais responsáveis tem de ter história.

E você? o que pensa dessa onda ambientalista corporativa?

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

3G. A hora da virada tecnológica?

A Claro anunciou dia 13 de novembro a disponibilização dos serviços de terceira geração dos celulares. Com essa tecnologia é possível realizar vídeochamadas — serviço de trasmissão simultânea de áudio e vídeo em tempo real —, acessar o serviço de IPTV, baixar músicas e fazer downloads com mais rapidez. Isso porque o 3G possui velocidade 77% maior que a internet banda larga que costumamos ter em casa.

Quem quiser acessar a banda larga pelo celular pode escolher pelos pagamento avulso de 6 reais por megabyte (Mb), ou optar pelo plano de 10 MB (19,90 reais), de 40 MB (39,90 reais), de 100 MB (49,90), 500 MB (79,90 reais) e 2GB (99 reais). Para usar o serviço de videochamada da Claro o cliente paga R$ 0,60 por minuto ou tem direito a uma quantidade específica de minutos de acordo com o plano 3G contratado. O serviço Idéias TV da Claro, que disponibilizará programas em português e inglês custa R$0,20.

Além da banda larga no celular, o 3G pode oferecer acesso no computador, seja móvel ou não. "Por isso o 3G é um passo importante em direção a inclusão digital, porque a tecnologia de banda larga poderá alcançar localidades que hoje não tem acesso a internet em alta velocidade", diz João Cox, presidente da Claro. Para usar esse serviço, o cliente Claro compra um minimodem USB 3G que pode ser conectado a qualquer tipo de computador, ou uma placa 3G para notebooks, ou mesmo um telefone com modem. Os planos oferecidos inicialmente são de uso ilimitado e custam 99,90 reais por mês para a velocidade de 1 Mbps e 69,90 para a velocidade 500 Kbps.

A operadora também anunciou os preços dos pacotes 3G que incluem serviços diferenciados. O plano 3G 80, por exemplo, é o mais barato e custa 79,90 reais mensais. Com este pacote o cliente tem direito a 70 minutos locais, 10 MB inclusos, 10 minutos de videochamadas, 10 minutos de acesso ao Idéia TV, além de 30 e SMS e 30 MMS. O plano mais caro é o 3G 900 que custa 323,90 reais e oferece 750 minutos locais, 150 MB inclusos, 150 minutos de videochamadas, 150 minutos de acesso ao Idéias Claro, além de 200 SMS e 200 MMS.

Será que realmente teremos melhoras na oferta de serviço móvel e banda larga? porque o velox é um desastre.

Farmácias e drogarias: comportamento do consumidor

O POPAI Brasil - The Global Association for Marketing at Retail, entidade especializada no estudo de merchandising no ponto-de-venda, divulgou os resultados do estudo "O Comportamento do Consumidor em Farmácias e Drogarias". A pesquisa, sob responsabilidade do Instituto de Pesquisas IBOPE Solutions e Múltipla PHD EstudosComportamentais e teve o patrocínio da Bayer, Cadbury ADAMS, Coca-Cola, Galderma, Johnson&Johnson, Nestlé, Niasi, Nycomed e Sanofi Aventis.

O evento aconteceu no Espaço APAS em São Paulo, e contou com a participação de Vannia Parma, representante da empresa Múltipla PHD e Eduardo Krenke profissional da IBOPE Solutions. O objetivo do estudo foi conhecer os hábitos desses clientes, além de verificar o impacto que as ações e os materiais de merchansiding causam na decisão de compra do consumidor.

Entre os resultados obtidos, destacam-se:

Frequência de compras


* 65% dos freqüentadores de farmácias são mulheres

* Cerca de 83% pertencem à classe B e C

* Somente 61% tem o colegial completo

* Os freqüentadores desse canal tem em média de 20-39 anos

* 83% dos consumidores vão sozinhos aos estabelecimentos

* Esse público freqüentam farmácias independentes e o período com maior concentração de compra está no período da tarde (56%).


Planejamento de compra


* 91% dos consumidores não levam lista de compra:


* 61% dos consumidores não levam lista de compra

* 26% não levou a lista, mas sabia o que ia comprar

* 4% não levou lista, mas tinha receita de medicamentos prescritos


Tempo de permanência nas lojas


* Os consumidores ficam 5 minutos em média nas farmácias e drogarias

* Em São Paulo 60% dos consumidores vão diretamente ao balcão, sendo que 56% estão interessados em medicamentos, porém a média pesquisada foi que 51% dos consumidores vão diretamente ao atendente.

* 33% dos consumidores foram direto no balcão, mas pararam para olhar outras seções.


Intenção de gasto


* 58% dos consumidores buscam medicamentos - desde 58% cerca de 6% compram medicamentos sem prescrição médica.

* 22% buscam produtos de higiene - a compra desse item feito em farmácias se dá devido a localização das lojas, conveniência e praticidade.

* 12% procuram itens nos segmentos de cosméticos - essa compra também é feita pela localização, mas também pela aquisição de produtos mais baratos.

* 7% dos clientes comprar produtos para bebê - essa compra também é feita pela localização, mas também pela aquisição de produtos também mais baratos.

* 2% compram alimentos (1% bomboniere)

* 2% adquirem bebidasO valor gasto em farmácias e drogarias é próximo de R$ 11.90

* O perfil do consumidor nesse canal: são mulheres de classe média alta, paulista e compram em redes farmacêuticas.


A medição da pesquisa foi realizada nos meses de novembro e dezembro de 2006, nas principais capitais brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Salvador. O estudo contou com uma análise quantitativa feita por meio de pesquisas individuais com os clientes antes de após a visita em determinado PDV para verificar no primeiro momento a freqüência, uso de prescrição médica, intenção de compra e valor médio gasto.

Já, na segunda fase, após a passagem pelo check-out, a proposta foi levantar produtos e marcas comprados, valores gastos, percepção dos materiais promocionais e de merchandising e os fatores que influenciaram na decisão de compra.

Para garantir um melhor aproveitamento geográfico foram estimados 15 entrevistados por farmácia/drogaria totalizando 115 pontos-de-venda e 1.720 consumidores em todo Brasil, sendo 40% nas grandes redes e 60% em lojas independentes.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Nova ferramenta para marketing on-line

A Hitwise, subsidiária da Experian, companhia de serviços de inteligência competitiva on-line, lançou o V3.0, uma nova versão do Hitwise Lifestyle, um instrumento on-line para a escolha de alvos em ações de marketing. A nova versão utiliza o Mosaic, da Experian, um sistema de segmentação de consumidores por domicílio.

O Hitwise Lifestyle foi projetado para dar aos departamentos de marketing dados sólidos sobre a segmentação por atitudes e comportamento dos consumidores, com base nas suas visitas a mais de 30 mil sites da internet.

A adição do sistema de segmentação Mosaic da Experian ao Hitwise Lifestyle une no mesmo instrumento a base de dados sobre segmentação de consumidores da Experian e as informações sobre o comportamento dos consumidores on-line da Hitwise.

Essa análise inclui, por exemplo, hábitos e preferências de compra e como o consumidor pode ser atingido, por meio de veículos on-line e off-line. Os dados do Mosaic estão ligados ao Estudo Nacional de Pesquisa de Mercado sobre Consumidores Simmons, podendo ser apresentados por residência ou por área geográfica.

Fonte: Consumidor moderno

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Executivos brasileiros ainda não possuem o perfil global desejado

Os executivos brasileiros ainda não estão preparados para a era da globalização. É o que afirma o economista indiano Pankaj Ghemawat, renomado especialista em estratégia empresarial que esteve em São Paulo semana passada para participar da ExpoManagement. Na sua visão, há duas grandes lacunas: a barreira da língua e a falta de experiência internacional. "Situação que é bem similar em toda a América Latina", avalia. "Muito embora, nesse ponto, o Chile esteja na dianteira".


Para Ghemawat - professor da IESE Business School e de Harvard- , que já acompanhou o processo de reestruturação e venda do grupo Bozano Simonsen, esse cenário é fruto de uma economia que ficou fechada por muitos anos durante o período de ditadura militar. "Isso comprometeu o desenvolvimento de talentos". No entanto, acredita que o Brasil se destaca em relação aos demais países do Bric (bloco de nações emergentes formado pela China, Índia e Rússia). "Ele ainda é mais rico do que a Índia", diz. Já China e Índia, diz Ghemawat, apesar de terem mão-de-obra abundante, possuem poucos recursos. "Ao contrário da Rússia que sofre com escassez de gente. Tanto que o país vem intensificando o movimento de 'importação' de talentos", diz.


A preocupação em não perder espaço na corrida global por não encontrar talentos no mercado, está presente, especialmente entre as empresas que hoje buscam sua internacionalização. Um estudo inédito realizado pela Booz Allen Hamilton, obtido com exclusividade pelo Valor , e que ouviu cerca de 40 executivos de 14 empresas na Argentina, no Brasil, no Chile e no México que estão passando por diferentes estágios de internacionalização, mostra que encontrar as pessoas certas para tocar o negócio é considerado um dos maiores desafios destas companhias. A maior parte delas ganhou espaço em relação às multinacionais instaladas na região latino-americanas e passou a competir de forma mais agressiva no complexo cenário global, após consolidar seu crescimento interno.


Mas apesar de terem conquistado mercado, se defrontam a escassez de talentos mundial. Entre os riscos de uma política mal sucedida de recursos humanos detectou-se a a inabilidade para entender os diferenciais da empresa e adaptá-los às necessidades internacionais, fracasso na transferência de conhecimento para replicar as vantagens competitivas da matriz. Fatores que podem desacelerar o processo de internacionalização e, conseqüentemente, levar a uma perda de competitividade.


A expatriação (transferência para outro país) está entre as questões de maior preocupação do RH hoje. O estudo revela que as companhias preenchem as vagas de CEO (Chief Executive Officer) ou do principal executivo de operações internacionais com expatriados, numa tentativa de manter o controle e disseminar as melhores práticas corporativas, ao mesmo tempo em que conferem maior autonomia à atuação no exterior. Caso o CEO seja um executivo local, a tendência é expatriar um profissional de confiança para um cargo-chave (diretor financeiro ou de tecnologia da informação).


Mas a pesquisa da Booz Allen aponta, em contrapartida, que a expatriação excessiva ou mal planejada pode ter impactos negativos. Muitos executivos responsáveis pela área de internacionalização mencionaram, por exemplo, que em nome de um suposto aproveitamento internacional de talentos, muitos diretores de unidades de negócios acabam valorizando profissionais inadequados. E mesmo quando a expatriação atrai as pessoas certas, pode existir o esvaziamento de pessoal na matriz.


O turnover é um outro problema: com freqüência, após o alto investimento nestes recursos, as empresas perdem talentos - seja porque estes profissionais acabam seduzidos por propostas vantajosas da concorrência, ou porque, após a repatriação, eles não sentem que sua experiência internacional é valorizada em casa.


Valor Online

domingo, 11 de novembro de 2007

O amor pela marca

Kevin Roberts, CEO mundial da Saatchi & Saatchi, uma das maiores empresas de publicidade do mundo, e autor dos livros Lovemarks: O futuro além das marcas e Sisomo: the future on Screen, empolgou a platéia em sua apresentação sobre "Como criar e manter marcas poderosas", ontem no ExpoManagement 2007. “O poder das marcas foi mudado. Agora o poder é do consumidor. É ele quem manda”, revelou.

O executivo pontuou as sete idéias que, em sua opinião, podem fazer a diferença de uma marca comum para uma marca amada, ou lovemark. Para ele, não importa se o negócio é B2B ou B2C, o que importa é que trata-se de um negócio P2P, de pessoa para pessoa e por isso deve ter emoção. “O sucesso de uma empresa é igual ao tempo inverso que você passa fazendo planejamento estratégico. Nós estamos nos negócios das ações, no negócio de vender”.

Para Roberts, trata-se da diferença entre o racional e o emocional. “As pessoas tomam suas decisões 80% emocionalmente e 20% racionalmente. O racional nos leva a conclusões, o emocional nos leva a ações. É preciso vender com amor, com paixão”. O CEO explicou que passamos a fase da economia da informação, uma vez que hoje muitos têm acesso aos mesmos dados. A idéia agora, segundo o CEO, é a economia da atração, do engajamento.

Segundo ele, hoje, a maior parte dos comerciais tem que ter romance, tem que atingir diretamente o consumidor. “O marketing de massa já era. Morreu. Temos que tratar o consumidor individualmente. O consumidor quer interagir. Se você trabalha no departamento de marketing, mude-se para o departamento da conectividade. Você precisa ser um conector”, revelou. Segundo Kevin, as marcas hoje são construídas com respeito e amor e não só com respeito, como foi no passado. “Não importa o que você ofereça, seja preço, benefício, a fidelidade do cliente vai depender do amor que sente pela marca. E lovemarks são irresistíveis”, disse.

O segredo

O CEO contou que para tornar uma marca amada é necessário elementos como, mistério, sensualidade e intimidade. “Quanto mais você sabe a respeito de algo, menos interessante isso se torna. Dizemos tudo ao consumidor, nossos websites estão repletos de informações sem importância”.

O palestrante citou o Brasil como exemplo de sensualidade. “Vocês têm cores, têm barulho, são uma experiência sonora. O Brasil é uma lovemark”. Já a intimidade tem a ver com a conectividade. “É preciso manter contato”, afirmou. Outra idéia defendida pelo executivo é que as empresas não fiquem presas numa montanha de informação e conhecimento. “Os vencedores serão os que tiverem insights”, revelou. A impressão do executivo é que no Brasil as empresas têm medo de errar. “Fale rápido, pense rápido e aprenda rápido”, aconselhou.

Ao final ele advertiu para importância da sustentabilidade para o meio ambiente, cultural e socialmente. “Você deve fazer da sustentabilidade parte do seu cotidiano. Faça do mundo lugar onde todos possam viver bem, trabalhar e se divertir”, acrescentou.

Publciado em 7 de novembro de 2007 às 13h11 no Consumidor moderno.
Por Érika Ramos


Esta semana foi publicada uma lista das frases mais amadas do cinema pela BBC através de uma pesquisa realizada pelo site britânico myfilms.com.

Dentre as favoritas destaque para: "I'll be back" (eu voltarei} pronunciada por Arnold Schwarzenegger no primeiro filme da série Exterminador do Futuro. Essas frases como: "May the force be with you" ("que a força esteja com voce", de guerra nas estrelas) faladas no dia-a-dia pelas pessoas apaixonadas pela arte do cinema e que "incorporam" o ideal da trama trazendo mesmo que por diversão para seu cotidiano, são, na minha visão, uma maneira de representação do lovemarks. A paixão por guerra nas estrelas, por exemplo, não sugere apenas o uso da frase que ficou em 3º lugar na pesquisa, mas também a compra de objetos promocionais, criação de clubes de fãs pelo mundo afora e até uma forma de religão de adoradores da saga dos cavaleiros jedi. Eu prefiro a estória do Darth Vader, hehe. O vilão é sempre mais interessante, mas apenas na ficção.

sábado, 10 de novembro de 2007

Empresas estão pouco preparadas para lidar com o cliente online, diz estudo

Quinta-feira, 08 de Novembro de 2007, 18h34
Os anúncios em TV aberta e a cabo, que hoje concentram 33% e 11%, respectivamente, do total das verbas destinadas à publicidade deverão cair dramaticamente nos próximos anos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Accenture, consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, com 70 CEOs mundiais de empresas ligadas a áreas de mídia.

O estudo, que procurou saber sobre o papel de novos canais de comunicação para a promoção de produtos e serviços, aponta que até 2011 serão investidos US$ 44 bilhões em publicidade apenas na internet, quantia que ultrapassará os investimentos em meios de comunicação como jornais, revistas e rádio.

O levantamento verificou que a grande aposta dos anunciantes está na TV de banda larga (22%), publicidade via internet (21%) e celulares (11%). Neste cenário, destaca-se o papel cada vez mais relevante das ferramentas de busca na internet para o mercado publicitário. “As empresas têm buscado novos maneiras de interagir com seus clientes e os canais de procura na web se mostraram o meio para isso”, afirma Petronio Nogueira, executivo responsável pela área de mídia e tecnologia da Accenture. “Prova disso é que 60% dos consultados em nossa pesquisa informaram que, para aumentar a visibilidade de seus websites e produtos, investem em algum tipo de publicidade em sites de busca.”

A necessidade de se aproximar cada vez mais dos consumidores e permitir com que eles decidam o conteúdo a ser produzido pela indústria de propaganda também foi verificado na pesquisa. De fato, 97% das empresas apontaram que a propaganda do futuro está nas mãos dos consumidores, enquanto 43% acreditam que os modelos de anúncio feitos atualmente devem sofrer alterações drásticas nos próximos anos.

Por outro lado, essas mesmas empresas apontaram que estão pouco preparadas para lidar com esse novo cenário. Quando questionados se estão prontas para atuar de forma próxima a seus clientes, apenas 13% responderam afirmativamente. “Neste contexto – e para ganhar espaço no mercado –, as empresas esperam gerar receitas ao oferecer uma experiência rica em vídeos e conteúdo”, afirma Nogueira.

O executivo destaca que “é preciso entender ainda o quanto o aspecto cultural aparece como uma dificuldade para se atuar nesse mercado”. De acordo com o levantamento, as empresas estão preocupadas em contar com pessoas dispostas a atuar nesse novo cenário de negócios (25%) e que sejam competentes (22%) e comprometidas (11%)

TI Inside

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Quais as piores empresas do mundo?

Mais de 400 representantes de organizações de defesa do consumidor de todo o mundo se reuniram para escolher as corporações que mais desrespeitaram os consumidores

Pela primeira vez organizações não-governamentais se reuniram para eleger as piores empresas do mundo do ponto de vista do consumidor. O anúncio foi feito durante o 18º Congresso Mundial da Consumers International (CI), entidade representativa de 230 organizações de defesa do consumidor, em 113 países. O evento ocorreu entre os dias 29 de outubro e 1º novembro, na cidade de Sidney, Austrália.

Coca-cola, Kellogg´s, Mattel e o laboratório japonês Farmacêutica Takeda foram os eleitos. Os critérios para a premiação das priores foram baseados na responsabilidade social na produção e comercialização dos respectivos produtos.

A Coca-cola recebeu o troféu "Mau na comercialização de bebidas" por causa de sua água engarrafada, a Dasani. Em 2004, a empresa causou rebuliço no Reino Unido, ao reconhecer que a água engarrafada era mesmo originária das torneiras da companhia britânica de distribuição de água, a Thames Water.

O troféu "Alimento Ruim" foi concedido a Kellogg´s por causa de sua feroz campanha publicitária dirigida às crianças. Em 2006, a empresa vendeu US$10.900 bilhões e gastou US$ 916 milhões só em publicidade. A Mattel, que há pouco tempo ficou conhecida no Brasil por causa do recall de brinquedos às vésperas do Dia das Crianças levou o troféu "Brinquedos Ruins". Mais de 21 bilhões de brinquedos foram retirados do mercado em todo o mundo por apresentarem risco à saúde (e até de morte).

O grande ganhador do prêmio, o pior entre os piores é a Farmacêutica Takeda, uma multinacional japonesa, que veiculou uma propaganda escabrosa dirigida a crianças, na televisão dos Estados Unidos, em setembro de 2006, do medicamento Rozerem, um calmante.

A pergunta que não quer calar: Em qual categoria deveriam ser indicadas as fraudadoras do leite longa vida?

Supermarcas

Longo prazo. É assim o trabalho que envolve construção de marca. “O principal problema enfrentado pela gestão de marcas no Brasil é a o foco em ações para resultados no curto prazo”, explica Gilson Nunes, sócio e CEO da Brand Finance para o Cone Sul, consultoria que atua na avaliação de ativos intangíveis. "Estamos em um período de constante evolução tecnológica, no qual os produtos e serviços têm curta duração na grande maioria das vezes. Mas ao contrário dessa volatilidade, a marca permanece presente ao longo de toda a vida da empresa", frisa.

Outros problemas que dificultam a criação de marcas fortes no País é que as empresas ainda não costumam adotar trabalhos de branding que gerem uma diferenciação real. Além disso, grande parte dos projetos de gestão de marca, não contam com medições e gerenciamento eficazes das atividades executadas. “A globalização do mercado coloca a criação do valor de marca entre os principais objetivos das empresas”, diz ele. O branding, assim, passa a ser tratado como competência a ser desenvolvida.

E se antes a única preocupação ao se trabalhar marca era a criação do logotipo, hoje ela vai bem mais longe. “A principal meta é estabelecer uma relação com as marcas além da imagem pura, até atingir status de elemento cultural”, argumenta Nunes.
Por que tanto trabalho? Marcas fortes atraem clientes e, por conseqüência, geram mais valor para os acionistas. “Nossa pesquisa calculou que 78% do valor de mercado de empresas está concentrado nos ativos intangíveis, nos quais a marca é o mais importante”, revela o CEO.

Por Ticiana Werneck

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Tem-se falado muito sobre marcas e branding na era da informação e da comoditização e a frase: “Nossa pesquisa calculou que 78% do valor de mercado de empresas está concentrado nos ativos intangíveis, nos quais a marca é o mais importante”, do artigo extraído da Consumidor Moderno ai de cima me atentou para um fato - FATO MESMO - cada vez mais relevante: o brand equity. Como chegaremos a uma mensuração que possa ser inserida no patrimônio das empresas?

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Arma contra piratas de conteúdo.

Flagra automático de cópias de notícias online!

Uma empresa da Califórnia, a Attributor, criou um sistema interessante de identificar cópias de notícias na web – autorizadas ou não. Já indexa 100 milhões de páginas por dia.

O objetivo, aparentemente, não é mandar ninguém para trás das grades por cópias não autorizadas. A empresa parte do princípio que as notícias são livres na web, e não há nada que se possa ou se deva fazer contra isso. Acena apenas com a possibilidade de identificar os endereços onde se copia, conferir se há ou não links para os textos originais, e checar se existe publicidade nos sites das cópias. A idéia seria ajudar a indústria da mídia – os nomões tradicionais e os blogueiros independentes – a monetizar seu conteúdo.

A agência de notícias Reuters e a Associated Press, que vivem de licenças, já entraram no jogo. Por enquanto, a busca de cópias é só de textos. Logo mais começa a busca para achar imagens copiadas. Mais tarde, chegará a vez dos vídeos.

A Attributor tem uma atitude muito diferente da MediaDefender, outra empresa americana que também se ocupa de cópias, numa vertente bem troglodita. Contratada por gravadoras de música e estúdios de Hollywood, a MediaDefender se encarrega de xeretar a vida de usuários de P2P e distribuir lixo digital disfarçado de cópias íntegras.

Criada dois anos atrás, a Attributor tem sangue azul: foi fundada por um ex-executivo do Yahoo! , Jim Brock, e um veterano de startups prestigiadas, Jim Pitkow. Para entender em detalhes a tese dos dois, um bom começo é a leitura de um white paper no próprio site da Attributor, que fica em http://www.attributor.com/docs/makingmoneyoffyourcontent.pdf

Uma das descobertas mais surpreendentes da Attributor foi a constatação que a maioria das traduções livres do último livro de Harry Potter, ainda antes da estréia oficial, meses atrás, não estava em sites de fãs, mas em splogs (arapucas de spam disfarçadas de blogs).

Bem, como eu não sou pirata, vai ai o link do blog da Sandra Carvalho

Número de padarias não cresce há quase uma década, mas consumo de pães está em ascensão

Você já tomou seu café com pão hoje? Comprou na padaria ou no supermercado? Quantas padarias perto da sua casa ou do seu trabalho você conhece? Essas são perguntas simples que revelam não só a importância do pão na sociedade como seu significado econômico. Atualmente, existem mais de 52 mil estabelecimentos da área de panificação no Brasil, e eles movimentaram R$ 35 bilhões no ano passado, respondendo por 2% do PIB nacional.

Mesmo com cifras tão significativas, o número de padarias não cresce há quase uma década. “Diferente dos anos 1990, quando tivemos mais de 10 mil padarias fechadas, há sete anos não aumenta a quantidade de padarias, ocorre apenas troca de donos”, afirma Márcio Rodrigues, presidente do Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC)e um dos coordenadores nacionais do Programa de Apoio à Panificação (Propan). Ele explica que “hoje a abertura é mais ordenada, e o pessoal, mais preparado”.

Mas se os vendedores não estão aumentando em número, o consumo do brasileiro está, sim, em forte ascensão. Em 1984, a média de consumo era de 19 quilos de pão per capita ao ano, em 1995 pulou para 27 quilos, e, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação (Abip), no ano passado os brasileiros chegaram a consumir 30 quilos de pão per capita. A comemoração pela alta nos índices,porém, não é completa, já que a cifra corresponde apenas à metade do que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda: 60 quilos per capita ao ano.

Estatísticas da Abip mostram que existe uma padaria para cada 3 mil habitantes. Mas apenas o cheiro de pão quentinho não é suficiente para manter a casa cheia, o empreendedor precisa de criatividade para se destacar no meio. José Marcos Andrade de Souza, dono da Delicatessen São José, em Jequié (BA), achou uma maneira inusitada de chamar a atenção e deixar muita gente com vontade de participar. Ele fez um convite às crianças para decorarem a torta para presentear no Dia dos Pais,com divulgação em
outdoor, nas rádios e em murais das escolas. Este foi o mais marcante, mas Souza aposta nos eventos que realiza para divulgar a marca, como o Festival do Rocambole, com 22 variedades, e o Festival do Dia das Crianças. A estratégia lhe valeu o Prêmio Bunge de Empreendedorismo em Panificação, na categoria Marketing.

Bem, parece-me que aí surge uma grande oportunidade de negócios para empreendedores mais antenados.

Abaixo o link para o artigo completo, que é muito rico.

Autora: Débora Remor

Endeavor (link do artigo completo)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

MKT 360º

Não dá mais para pensar Marketing deixando de lado a internet. Praticamente todas as empresas tem algum tipo de participação na rede, mesmo que apenas um pequeno site institucional.

As novas tecnologias e o barateamento do custo para a inclusão digital têm levado milhares de novos usuários todos os dias para a internet em busca de todo tipo de informação.

Não se trata apenas de buscar oportunidades ou apenas de se fazer presente para a "fixação da marca". É preciso integrar de forma estratégica as ações e os objetivos de Marketing dentro e fora da internet para que se possa otimizar e potencializar os resultados esperados.

A WEB 2.0 é o grande marco divisório entre a internet da "bolha Nasdaq", onde tudo era feito de forma passiva e a nova internet interativa que coloca as rédeas nas mãos dos seus usuários com as conhecidas redes sociais.

Em consonância com os novos tempos, nossa proposta é aliar o conhecimento prático e teórico do planejamento estratégico de Marketing ao conhecimento e a grande experiência com internet para o planejamento e gestão integrada das ações on/off line.

Paulo Rubini
Consultor de Marketing Integrado

“O que comunicamos é muito mais eloqüente do que tudo que dizemos ou fazemos”. Stephen R.Covey

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Midia social

Os consumidores de produtos "certificados" são os clientes mais bem informados em relação ao consumo de produtos produzidos por empresas responsáveis socioambientalmente e conseguem distinguir uma simples ação oportunista de um conjunto de ações que corroboram o marketing societal de forma consistente e honesta pelo fornecedor.

Não basta "entrar na onda ambientalista", tem de ter história de responsabilidade. Uma empresa para ser considerada empresa social tem de procurar sustentabilidade na produção de seus bens de consumo, respeitar os costumes e a religião de seus colaboradores, tem de promover a melhoria e incentivar ações responsáveis na comunidade onde está inserida, e procurar comprar insumos de empresas também responsáveis.

Ou seja, não basta dizer que faz, tem de ter cultura comprovada e vista como tal. Não se começa um negócio e se cria uma ONG ambiental, por exemplo, simultaneamente. Isso mostra a verdade por trás dao suposta preocupação.

Não se pode encher a atmosfera de CO2 para produzir remédio contra os males da poluição do ar.

Não se pode fabrricar cigarros e incentivar a prática esportiva.

Não se pode vender bebidas alcoolicas e fazer campanhas de humanização no trânsito.

Não se pode produzir motores de 12 cilindros movidos a combustivel fóssil e fazer campanha pela preservação da camada de ozônio.

Tem de ser, pensar e fazer responsavelmente 360 porque só assim a midia será um aliado.

Paulo Rubini