A Apple foi considerada a empresa mais gay-friendly, só perdendo para o canal Bravo, mas eles passam Queer Eye for the Straight Guy, é covardia.
Entre a população em geral, a Apple é vista com gay-friendly por 23% dos entrevistados (pelo visto se esqueceram da logo da maçã-arco-íris, antigo desenho da maça usad pela Apple). Já entre a população gay a percepção sobe para 39%, e entre os membros do portal (ou seja, gente com conhecimento de Internet) o percentual sobe para 54%.
71% dos entrevistados gays disseram ter uma impressão mais favorável de empresas que usam imagens gays em sua publicidade, e 68% dizem ser mais provável comprarem de uma empresa gay-friendly do que de uma empresa neutra.
Então temos um grupo que compra, compra bem, é formador de opinião e adepto de tendências emergentes e novidades. Esse é o perfil descrito do consumidor da Apple, inclusive dos héteros.
E agora? Você que é hétero e consciente da diversidade em uma sociedade moderna acha que a Apple pode se firmar como uma marca genuinamente gay e afastar os hetéros? Ou pode surgir daí, através do notebook branco, com a maçã mordida, nas cores do arco-íris, um subsegmento de bandeira gay? Alias, um próspero e rentável mercado consumidor.
Marcas são ativos intelectuais – as idéias, os sentimentos e as imagens que despertam nas mentes dos clientes.
O valor da marca ou brand equity é derivado do impacto que essas idéias, sentimentos e associações exercem sobre o comportamento dos clientes e, finalmente, sobre suas compras. Essas associações de marcas podem ser divididas em três categorias:
- Associações Focais;
- Associações Superiores;
- Associações Subordinadas.
As associações mais óbvias, mas nem sempre as mais poderosas, são as associações focais que definem uma marca. Esses são os aspectos mais salientes e óbvios de uma marca. Os computadores da Apple, por exemplo, são vistos como fáceis de usar.
As associações focais, apesar de valiosas porque habilitam os compradores a vincular uma marca a um benefício focal importante, podem ser copiadas mais facilmente do que associações superiores, mais abstratas, como a idéia de marca inovadora (Apple), frequentemente baseadas na emoção ou no sentimento derivado de alguma associação focal que define a marca ou, mediante a marca, seu COMPRADOR.
Aqui, meus caros, entra a nossa discussão. Uma pessoa associa seu desejo de consumo a um atributo focal que o remeterá a outra associação superior, sentimental e emocional.
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