domingo, 12 de julho de 2009

Objetividade em marketing

Todos nós sabemos que hoje, para qualquer organização, o lucro está na satisfação do consumidor. Os que ainda pensam e/ou acreditam que o ferramental e as técnicas de marketing podem ser utilizados para “empurrar produtos e serviços ao mercado” estão com seus dias contados.

A boa pratica do marketing recomenda que seu planejamento deve contemplar e promover a melhoria contínua dos processos, atentando para a função social de atendimento aos desejos, de bem-estar e de necessidade das pessoas, traduzindo-se entre outros, num organismo de promoção da satisfação e da qualidade de vida, fazendo com que a oferta seja bem estruturada para ser oferecida em nível de indivíduo e de sociedade.

É necessário que se entenda que o marketing justaposto nas organizações não apenas será um estimulador ou direcionador de demanda. Estimular e direcionar a demanda pode até ser fácil e muitos até poderão conseguir. Mas, por quanto tempo?

Empresários, executivos e gestores conscientes, sabem que para suas organizações já não é tão fácil atender necessidades com o padrão de eficiência exigido pelo mercado, que a concorrência está se tornando cada vez mais aferrada, que a tecnologia impacta substancialmente no encarecimento de muitos serviços (a área de saúde é um exemplo), que é preciso informar ao consumidor onde se está, quais são e como são seus produtos e/ou serviços, com que níveis de qualidade etc.

Estes profissionais entendem que se não agirem de forma criativa, preventiva, corretiva, adaptativa e competitiva, a conseqüência virá através de sérias dificuldades financeiras que poderão levar as organizações que dirigem à extinção.

É sabido também que no planejamento, para servir-se de estratégias e de ações pertinentes de marketing, as organizações que buscam respostas comportamentais de curto, médio e longo prazo de um determinado mercado, devem analisar e considerar a interpretação das pessoas, pois é a partir daí que todo o processo de concepção de imagem a respeito de seus serviços é constituído e definido, ter informações profundas e verdadeiras de si própria, do seu macro e do restante do seu micro-ambiente.

Para qualquer organização, o processo de planejamento de marketing deve desempenhar o apropriado papel de integrador, tanto internamente ao compendiar os recursos tecnológicos e as necessidades do mercado, quanto externamente trazendo o consumidor para dentro da organização como participante do processo de alargamento e ajustamento de serviços.

Isso é básico em marketing: a participação do consumidor no partilhar de conhecimentos. Infelizmente, por não atentarem, por não saberem ou por não entenderem como as pessoas percebem as idéias, os produtos e os serviços, é que milhões de reais são gastos todos os dias por várias organizações (e de todos os portes e segmentos) com custos e despesas desnecessárias, com incursões despropositadas, com ações promocionais sem fundamento e/ou mal implementadas, em publicidade e propaganda mal feitas (tanto na forma quanto na utilização), em treinamentos, congressos, palestras etc, que deveriam ter cunho técnico, mas que terminam enveredando para o “oba oba” sem que se acrescente absolutamente nada, com pseudoprofissionais que convencem pela eloqüência das suas palavras e/ou frases decoradas e de efeito etc, etc, etc.

Parafraseando o que disse um autor desconhecido, muitas dessas organizações nem sabem o que estão fazendo, outras nem sabem o que fazem ou por que fazem, e ainda outras que fazem porque outras fazem.

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